Bem, comunicar E gramaticar!
Ao longo dos anos, o ensino do inglês em todo o mundo tem sofrido grandes alterações, procurando-se sempre a forma mais correcta e eficaz de ensinar a língua.
Tenho boas recordações de estar nas aulas de Metodologia do Ensino do Inglês no meu mestrado nos EUA. Cada semana estudávamos uma abordagem metodológica usada para ensinar inglês nas últimas décadas. Era-nos então pedido que a usássemos para ensinar a nossa língua materna ao resto da turma.
Naquela altura, tive a oportunidade de compreender que nenhuma das abordagens ao ensino do inglês é de desperdiçar. Para cada momento na aula podemos pensar: qual seria mais apropriada para este momento de fluência? E para este momento de gramática?
A mesma determinação de servir exclusivamente as necessidades dos alunos e não o modelo X ou Y, levou-me a criar os cursos English for Life. Aulas de conversação em que os temas são escolhidos pelos alunos e se desconstroem mitos sobre o que é aprender uma nova língua, sobre ser “estúpido”, sobre entrar em pânico, motivação e o benefício de errar, errar e errar.
A minha aprendizagem de inglês começou na escola pública em Portugal no antigo ensino preparatório. Na altura, apaixonada pela língua, os resultados foram cincos e mais cincos, anos após ano.
Já na universidade em Lisboa, as notas em inglês (e francês) andavam pelos 18 e 19. Pouco tempo depois, ao chegar à universidade para onde fui mais tarde no País de Gales, lembro-me de chegar à primeira aula, à segunda e à terceira e não compreender absolutamente nada. De ir ao banco e às lojas em Cardiff e não compreender o que me diziam.
Já vão muitos anos mas sempre pensei como mudar isto. Ao conhecer tantos alunos durante os últimos 14 anos, revisitei esta experiência na vida de cada um deles e nas suas inseguranças em não conseguirem comunicar efectivamente.
Então, comunicar OU gramaticar? As duas. Mas para que cada pessoa possa vencer as inseguranças que tantos experienciam em inúmeras situações quando precisam de falar inglês no dia a dia em Portugal ou no estrangeiro , vamos essencialmente comunicar.
Em cada aula vamos escavar o inglês que cada adulto português já tem dentro de si e que tantas vezes desconhece. Como? Através de temas que lhes interessam, com os quais realmente se preocupam. Temas sobre os quais um dia desejaram conseguir trocar ideias com qualquer pessoa neste nosso mundo. Vezes sem conta, os alunos me dizem “nem acredito o quanto sabia mas não tinha a confiança para usar”; “Posso errar e está tudo bem”.
E para cada jovem que neste momento estuda inglês e já tão cedo não está a usar o inglês para uma comunicação real e verdadeiramente criadora de pontes com os outros, começamos hoje com aulas de conversação.
É absolutamente essencial que nos reeduquemos para que não se aprenda uma língua de forma a ter boas notas nos testes. O resultado disto são adultos que nos dizem “Não gosto de inglês”. Vamos desfrutar de aulas com temas e metodologias que exploram o verdadeiro desejo de usar uma língua.
English for Life faz parte do projecto de desenvolvimento de competências preciosas de diálogo, Prà Vida.